Computadores, iPhones e messenger: Bem vindo ao mundo globalizado, ao mundo de tecnologias. Um mundo no qual vampiros amam, Pandora se torna habitável e a pequena Alice ganha um filme em 3-D. E a minha avó ainda diz que era no tempo dela que as coisas eram boas, que o mundo era mais original. Eu, sem entender, perguntei o por quê. Foi quando ela me disse que a criatividade era valorizada, as pessoas se conheciam (também se respeitavam) e eram as familias que educavam, com seus costumes, as geraçoes mais novas. Acho que aí que está o problema.
O pulso firme de muitos pais afroxou, os papéis estão se invertendo em muitas casas: quem dita as regras é a nova geraçao. Nós nos consideramos os "sabe-tudo", não há uma pergunta que deixamos sem resposta (salve-save, Google!).
Andamos pelas ruas e vemos os mesmos modelos de tênis, celulares e mentes- sim, homogeneização de ideias-. Nossos valores, definições do que é "certo" ou "errado" são ditados pelos meios de comunicação em massa, como internet, revistas e TV. A mídia ganhou muito poder persuasivo ao longo dos anos e, hoje, encontra o cenário perfeito para nos "educar"(à sua maneira).
Estamos perdendo o controle de nossas vidas em meio à tantas novidades e, ao mesmo tempo, vamos ficando cada vez mais sozinhos e a ética vai se perdendo. Afinal, se não há ninguém para nos dizer o que é certo ou errado, podemos tirar nossas próprias conclusões(ou seguir as dos outros). Estamos vulneráveis.
As verdades são incertas e a moral está sendo descartada. Prepare-se, então: a moda agora é ser quem você não é, no meio de uma massa que apenas é o que é.
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